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Apresentação

A gravidez e o parto são eventos que integram a vida reprodutiva de homens e mulheres numa vivência singular para cada um, envolvendo também suas famílias e a comunidade. Nessa perspectiva, o parto historicamente é um evento fisiológico, familiar e cultural, sendo considerado um dos fatos marcantes do ciclo vital.

O parto passou a ser institucionalizado após a Segunda Guerra Mundial, progressivamente pela incorporação de novos conhecimentos médicos e intervenções, constituindo um modelo obstétrico tecnocrático e biomédico. No entanto, desde a década de 90, vários segmentos da sociedade vêm criticando essa maneira de cuidar da mulher no ciclo gravídico-puerperal. O Ministério da Saúde junto a outros órgãos regulamentadores, ao exercer seu papel normatizador e regulador, implantou um conjunto de ações, através de portarias ministeriais com o objetivo de garantir para a mulher os benefícios dos avanços científicos, mas fundamentalmente, de permitir e estimular o exercício da cidadania feminina, resgatando a autonomia da mulher no parto.

Promover um movimento em torno da desmedicalização implica também na modificação do papel do médico no contexto da assistência ao mesmo tempo em que exige-se a inclusão e reconhecimento de outros saberes no campo obstétrico. O enfermeiro obstetra é o profissional não médico com a possibilidade de resgatar o parto fisiológico, no qual a mulher seja a protagonista do ambiente.

O que se propõe como caminho para humanização do parto e nascimento é o desenvolvimento e o uso de tecnologias não invasivas de cuidado. É preciso entendê-las como uma atitude de respeito aos direitos humanos e a privacidade em suas diferentes dimensões, o que inclui os espaços cultural, mental, espiritual e individual da mulher. Assim, as tecnologias de cuidado baseiam-se em três pilares fundamentais: respeito à fisiologia, não uso de práticas intervencionistas desnecessárias, protagonismo da mulher na assistência.

Objetivando contribuir para transformação do paradoxo obstétrico atual e propor a atenção humanizada nesse seguimento, a Coordenação do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica Faculdade Santa Maria – FSM, sensível com esta problemática e, na tentativa de atender as demandas do mercado de trabalho, oferta o Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu na área de Obstetrícia, com o intuito de investir na formação permanente de profissionais com a adequada qualificação técnica para a assistência humanizada à gestante e ao recém-nascido, nas maternidades, centros de partos, casas de parto e domicílio.

Objetivos do Curso

Objetivo Geral

Promover a capacitação técnica e científica de enfermeiros para realizar o parto normal, identificando riscos obstétricos e perinatais e desenvolver, com bases epidemiológicas, clínicas e humanísticas, ações sistematizadas de assistência de enfermagem à saúde da mulher, no contexto do Sistema Único de Saúde – SUS.

Objetivos Específicos

  • • Refletir a assistência obstétrica à mulher, no contexto da família e do SUS, nas diversas fases do ciclo gravídico;
  • • Capacitar o(a) enfermeiro(a) para assistência à gestante, parturiente, puérpera e recém-nascido em contexto hospitalar, em bases clínicas, epidemiológicas e humanísticas;
  • • Capacitar o(a) enfermeiro(a) para a realização do parto normal e identificação riscos obstétricos e perinatais;
  • • Formar profissionais de saúde para a atuação em maternidades e casas de parto.

Público Alvo

O curso destina-se aos graduados em Enfermagem.

Duração do Curso
A duração do curso é de 18 meses.

Mais informações

Horário: Integral (Sábados e Domingos)

Semestres: 3

Carga Horária: 425

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